PREZADOS VIZINHOS;
OS ANTERIORES ADMINISTRADORES DA ANTIGA SAL - SOCIEDADE AMIGOS DE BAIRRO DR. LESSA, CRIADORES DESTE BLOG, A PARTIR DE HOJE, 12 DE JUNHO DE 2013, RETOMAM ESTE VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO, COM A FINALIDADE DE INFORMAR, DETALHADAMENTE, FATOS DE INTERESSE DA COLETIVIDADE. SINTAM-SE À VONTADE PARA EXTERNAREM SUAS OPINIÕES, ATRAVÉS DOS COMENTÁRIOS, OS QUAIS AGORA, SÃO TOTALMENTE LIVRES, CLARO, DESDE QUE, RESPEITOSOS, OU SE PREFERIREM, ATRAVÉS DO NOSSO E-MAIL, somosamigosdolessa@yahoo.com.br
Muito obrigado.
ACABOU! PARA SEMPRE! FECHAR O LESSA É INCONSTITUCIONAL. DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014.
DEAR VISITORS OF THE EUROPEAN COMMUNITY, NOT NAVIGATING THIS BLOG , WHICH , PROBABLY , CONTAINING GOOGLE ANALYTICS AND GOOGLE ADSENSE COOCKIES

quinta-feira, 7 de maio de 2009

NOSSA LINGUA PORTUGUESA

João Bolognesi
É mestre em Língua Portuguesa pela PUC-SP e graduado em Jornalismo pela UNESP e em Letras pela Universidade do Sagrado Coração


.
Principais mudanças ortográficas da língua portuguesa:

ALFABETO

Passa a ter 26 letras, ao incorporar "k", "w" e "y". A inserção das novas letras assim deve ser feita: ...j, k, l...v, w, x, y, z. Para lembrar-se da posição em que elas estão no alfabeto, pense da seguinte forma: JK (famoso presidente norte-americano); “w” é um duplo “v”, primeiro vem um “v”, depois “w”; já o “y” é a penúltima letra e é bastante usado em enumerações genéricas (“não se pode incriminar x, y ou z sem haver um motivo”).

TREMA

Deixa de ser usado, a não ser em nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Diante de quente e frequente, agora formalmente iguais, deve prevalecer a nossa memória auditiva, pois o “u” de frequente continua a ser pronunciado, embora ausente o trema.

ACENTO DIFERENCIAL

Da lista antiga, apenas ficaram dois usos; além disso, surgem dois novos, mas em situação facultativa, o que induz a um uso para situações de ambigüidade.

1. É de uso obrigatório no verbo pôr para que ele se oponha à preposição por e em pôde (forma do pretérito) para se distinguir de pode (forma do presente).

2. O uso é facultativo em dêmos (forma do presente do subjuntivo) para que se distinga de demos (forma do pretérito do perfeito do indicativo) e na palavra fôrma / forma para que se possa distinguir som fechado do aberto (a forma do bolo e a fôrma do bolo).

ACENTO CIRCUNFLEXO

1. Não se usará mais nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados. A grafia correta será creem, deem, leem e veem; descreem, releem, anteveem, preveem, reveem.

2. Também foi abolida a regra que exigia acento em palavras terminadas em oo; passamos agora a usar: abençoo, abotoo, enjoo, povoo, voo, etc.

ACENTO AGUDO

1. Não se acentuam mais palavras paroxítonas que trazem os ditongos abertos "ei" e "oi": alcateia, androide, eu apoio, ele apoia, que eu apoie, assembleia, boia, boleia, claraboia, colmeia, Coreia, debiloide, epopeia, estoico, estreia, eu estreio, geleia, heroico, ideia, jiboia, joia, odisseia, paranoia, paranoico, plateia, tramoia.

Observação – o acento prossegue, porém, quando os ditongos "éi", “éu” e "ói" ocorrem nas palavras oxítonas: anéis, carretéis, fiéis, papéis, pastéis, céu, chapéu, véu, corrói, constrói, mói, herói.

2. Também não se acentuam palavras paroxítonas que trazem "i" e "u" tônicos precedidos de ditongo: baiuca, bocaiuva, boiuno, cauila, feiura, etc. Como são poucas e raras palavras, a alteração é mínima. Conclua que, exceto a situação acima, "i" e "u" tônicos precedidos de vogal recebem acento normalmente: atraí-lo, baú, construí-lo, Esaú, excluí-lo, Luís, país, alaúde, amiúde, Araújo, Ataíde, atraíam, atraísse, baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca, graúdo, juízes, miúdo, paraíso, raízes, recaída, retraí-lo, ruína, saída, sanduíche, etc.

3. Deixam de ser acentuadas as formas “que”, “gue” e “gui” em verbos como averigue, apazigue, argui, arguem, oblique.


HÍFEN e PREFIXO

Para os prefixos (como: ante, anti, circum, contra, entre, extra, hiper, infra, intra, sobre, sub, super, supra, ultra) e em elementos de composição de origem grega e latina (como: aero, agro, arqui, auto, bio, eletro, foto, geo, hidro, hipo, homo, inter, macro, maxi, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pseudo, psico, retro, semi, tele), seguem-se os seguintes usos:

1. Usa-se o hífen se a palavra seguinte se inicia com a letra h: anti-higiênico, circum-hospitalar, extra-humano, geo-história, anti-higiênico, anti-horário, micro-habitação, mini-hotel, pan-helenismo, proto-história, semi-hospitalar, sub-humano, super-herói, super-homem.

2. Havendo igualdade de letra entre o prefixo e a palavra seguinte, usa-se o hífen: contra-almirante, contra-ataque, anti-inflamatório, arqui-inimigo, auto-observação, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato, hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, inter-resistente, sub-base, sub-biblioteca, sub-bonificação, super-revista, super-recurso, super-rotação.

3. Sendo vogais diferentes, a união deve ser feita sem a presença de hífen: aeroespacial, agroexportação, anteontem, antiaéreo, antiético, autoaprendizagem, autoelogio, autoestrada, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intrauterino, microambiente, microempresa, plurianual, poliesportivo.

4. Quando o segundo elemento começa com s ou r, devem estas consoantes ser duplicadas, como em antirreligioso, biorritmo, contrarregra, contrassenso, antissemita, antissocial, autossuficiência, extrassensorial, fotossíntese, hipossuficiência, microssistema, minissaia, minissérie, motosserra, neorrealismo, ultrassom.

5. Quando o prefixo se une a uma palavra que não se inicia com r, s ou h, não há o uso do hífen, como em agrotóxico, antidrogas, arquidiocese, autodefesa, autotutela, biodiversidade, contragolpe, contramão, contrapartida, extralegal, extramatrimonial, hidromassagem, hipertensão, homofobia, minimundo, neonaturalismo, pseudomédico, retroprojetor, televenda, ultrademocrático.

Apesar da maravilhosa simplificação, há alguns problemas que devem ser reconhecidos:

– quanto aos prefixos des, in e re, há palavras que já se consagraram com a perda do h e a junção sem hífen: desabitado, desarmonioso, desumano, desumidificar, inábil, inumano, reabilitação, reabitar, reaver, reumanizar, etc.

– por força da tradição, ao prefixo co mantém-se a grafia já consagrada em algumas palavras, apesar da igualdade entre as letras: coobrigar, coobrigação, coocupar, coocupante, cooficiar, coordenar coordenação, cooperar, cooperação.

– nos prefixos hiper, inter e super, ao se unirem a palavras iniciadas com s, só se deve usar um s: hipersensibilidade, intersindical, supersafra, supersônico.

– nos prefixos circum e pan, haverá hífen caso a palavra seguinte se inicie com m, n, h ou vogal: circum-navegação, circum-hospitalar, circum-ambiente, pan-africano, pan-americano, pan-helênico, pan-mágico, pan-negritude.

– nos prefixos ab, ad, ob, sob, sub, haverá o uso de hífen se a palavra à frente começar por r: ab-reptício, ad-renal, ob-rogar, sub-raça, sub-reitor, sub-rogar.

– com os prefixos pós, pré, pró (quando usados com acento) e em ex, sota, soto, vice, vizo, o hífen é usado sempre: pós-graduação, pré-requisito, pró-alfabetização, ex-presidente, soto-mestre, vice-prefeito, vizo-rei.

Tira-teima

Nas palavras seguintes, faça a união:

1. agro + indústria =

2. ante + sala =

3. anti + horário =

4. auto + didata =

5. contra + razões =

6. inter + subjetivo =

7. micro + empresa =

8. poli + infecção =

9. super + abundância =

10. ultra + som =

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá vizinho; escreva aqui o seu comentário.