PREZADOS VIZINHOS;
OS ANTERIORES ADMINISTRADORES DA ANTIGA SAL - SOCIEDADE AMIGOS DE BAIRRO DR. LESSA, CRIADORES DESTE BLOG, A PARTIR DE HOJE, 12 DE JUNHO DE 2013, RETOMAM ESTE VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO, COM A FINALIDADE DE INFORMAR, DETALHADAMENTE, FATOS DE INTERESSE DA COLETIVIDADE. SINTAM-SE À VONTADE PARA EXTERNAREM SUAS OPINIÕES, ATRAVÉS DOS COMENTÁRIOS, OS QUAIS AGORA, SÃO TOTALMENTE LIVRES, CLARO, DESDE QUE, RESPEITOSOS, OU SE PREFERIREM, ATRAVÉS DO NOSSO E-MAIL, somosamigosdolessa@yahoo.com.br
Muito obrigado.
ACABOU! PARA SEMPRE! FECHAR O LESSA É INCONSTITUCIONAL. DECISÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014.
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sábado, 13 de novembro de 2010

AMIGOS DO LESSA



Natural que em meio ao caos vivido na insegurança de nosso bairro, nasça a ansiedade em busca da resposta imediata a todas as inquietações, medos e receios. Mas o fato é que, precisamos manter a calma, até para nos organizarmos, e não perdermos o foco de nossas prioridades, voltadas para a segurança de nossos lares.

Éramos apenas 3: Eu, Durand e Vânia! Cansamos! Várias vezes esperamos até tarde pela chegada de alguém às reuniões. Encomendamos lanches noturnos. Promovemos café da manhã. Vários e diferentes horários. Nem assim...

Na última assembléia, com o mandato findo e prorrogado para não fechar, aceitamos perante as pessoas que compareceram, prorrogar nossa permanência mais uma vez. Apenas com o fito de manter acesa a chama cidadã da SAL, alternativamente: até que alguma chapa se formasse ou no máximo até fevereiro, quando então será convocada nova AGE para, nos termos do estatuto, extinguir a Sociedade Amigos do Lessa que, diga-se de passagem, por falta de quorum, não se enquadrou até hoje ao Novo Código Civil que até já está velho.

De repente a onda de assaltos motivou um saudável Movimento de Mulheres. Deu vitalidade a uma diretoria decepcionada e triste, após seguidas humilhações diante de autoridades que questionavam ironicamente a legitimidade representativa de seus pleitos. Pois foi assim que a SAL, tal e qual a Fênix, ressurgiu mais uma vez de suas próprias cinzas. De 3 fomos a 27, depois a 30, 40, depois 100... Não tenho duvida que passaremos de 300. Somados a outros bairros, aos milhares...

Nosso balanço é, portanto, de crescimento ordeiro e com credibilidade. Na sexta-feira, (12.11.10) mesma data da reunião que lotou o auditório da Prefeitura, Pindamonhangaba recebeu contingentes policiais de vários municípios. O Lessa passou a ser vigiado por motociclistas da PM nos horários críticos. A polícia prendeu mais dois suspeitos das violências praticadas contra aqueles que nos são mais caros.

Não é hora, portanto, de nos acomodarmos de novo. Penso que também não seja de desviarmos o foco para outras reivindicações que não aquelas que estão mais ao centro do alvo. É necessário método, organização, prudência e muita calma.

O clamor, a revolta, muitas vezes nos fazem cobrar das autoridades e lideranças do bairro o “prendo e arrebento”. Mas lembro que existe o crime de exercício arbitrário das próprias razões. E o que nos faz diferentes dos marginais, entre outras coisas, é que conseguimos pensar nisso, antes de agir errado, até por uma questão de integridade.

Pergunto ao Coletivo se para atendermos aos que estão cobrando posturas diversas, devemos mudar o foco? Vamos abrir para mais coisas, mesmo com o risco de perder mobilização e poder e fogo?

Amigos do Lessa! De ontem para hoje recebi inúmeros e-mails cobrando mil coisas. Gratificante sob o aspecto da credibilidade que está sendo depositada no grupo. Mas não seria exigir muito de quem só está esperando a formação de uma nova chapa, para a SAL não acabar?

Senhores! O entusiasmo da mobilização chegou a motivar este presidente em exercício. Sou emotivo e inconformado com covardias, partidas de bandidos ou mesmo do poder público. Mas não dessa forma! Meu entusiasmo se perde diante da pressão que sufoca. Mesmo assim responderei às inquietações na medida do possível. Embora entenda inaceitável trabalhar sob pressão, correndo atrás de boatos, intrigas e revanches. Mormente, convenhamos, não estando desejoso de prosseguir no encargo.


QUANTO A DOBRO

Recebi vários questionamentos quanto a uma das empresas que prestam serviço de segurança no bairro, e, não ao bairro. Querem que eu COBRE dela: estatísticas anuais, mensais ou diárias de roubos, assaltos, seqüestros, estupros; responsabilidades e correlações entre a SAL e a DOBRO e o custo-benefício; Prestação de Contas sobre os 110 pagantes; informe se a arrecadação não seria suficiente para prestar serviço melhor. Chegam a fazer estimativa sobre o faturamento da empresa no bairro. Questionam a procedência dos servidores dela.

Respondendo por partes. Informo que não sou dirigente da Dobro nem posso falar em nome dela. Pela SAL informo que a Sociedade Amigos do Lessa não é contratante da Dobro. Não tem, portanto legitimidade para cobrar nada dela. Podem fazê-lo os 110 moradores que a contratam. Menos os demais que contratam TIMESEG, SERVITEL, ALVO ou qualquer outra.

A Dobro, dentre elas, fornece a seus contratados por obrigação e aos demais, quando o faz, por favor – NÃO A SAL – um ou 2 motociclistas de apoio, que pela lei não podem ser considerados vigilantes, muito menos portar armas. Não têm credenciamento da Polícia Federal para isso.
Curioso é que até as autoridades pensam que a DOBRO é da SAL e vice-versa, ou se acomodam com a idéia errada, porém confortável para elas, de que os 2 motoqueiros da DOBRO são prestadores terceirizados da SAL, sendo dispensável a presença da Polícia. REPITO MAIS UMA VEZ E VOU FAZÊ-LO ATÉ CANSAR: A DOBRO NÃO É DA SAL. A SAL NÃO É DA DOBRO. OS TERCEIRIZADOS DA DOBRO SÓ ESTÃO OBRIGADOS A PRESTAR SERVIÇO A QUEM CONTRATA OS SERVIÇOS DA EMPRESA E PAGA A ELA. Eu, por exemplo, enquanto pessoa física, tenho direito. Entendendo que a Dobro serve indiretamente melhor ao bairro, por fornecer apoio gratuito dos motoqueiros que acabam fazendo figuração ao Coletivo, pagante ou não, e, ainda por doar parte do que arrecada à SAL, coisa que Timeseg, Servitel e Alvo não fazem, nem se interessam em fazer, pois foram todas procuradas pessoalmente por mim e pelo Durand, que de tanto explicar isso já perdeu até um pouco de saúde.

Não sei se a Dobro possui os informes estatísticos solicitados. Creio que a Polícia de Pindamonhangaba é que teria essa obrigação. Mas a Comissão de Mulheres percorreu de novo os mesmos caminhos que a Diretoria já fez. Não obteve as informações pretendidas na Polícia Militar. Muito menos na Polícia Civil. E deve ter percebido alguma dificuldade de diálogo.

QUANTO AO CENTRO COMUNITÁRIO

Esclareço que recebi, tempos atrás, a confirmação documental de um velho boato, de que o Vitão teria feito destinação de uma “Casa de Festas” que seria irregular no residencial, para ser sede da SAL. A folha da “Tribuna do Norte” (imprensa oficial) contendo o decreto de desapropriação com finalidade específica foi encaminhada à prefeitura por ofício reivindicatório. Até a presente data não houve retorno formal. Informalmente, no entanto, nos é dito da impossibilidade de atender, até porque foi instalado ali o Fundo Social.

Acho que a alternativa seja pensar numa ação judicial para o “cumprimento da obrigação de fazer”. Mas podemos reiterar o oficio ou aguardar pela nova diretoria para ambas as medidas, para não perdermos o foco principal.
FECHAMENTO DAS ENTRADAS DO BAIRRO.

O Bairro não teria as entradas que ficam diante do posto de gasolina Trevo em seu traçado original. A proposta de fechamento foi encaminhada em nossa pauta mais recente à prefeitura, e, enquanto não vem a resposta prevista para a nova audiência, mantida para o dia 2 de dezembro às 11 horas no auditório do Palácio de Cristal, creio que devemos esperar.
RECEIOS E DESCONFIANÇAS
Outros e-mails nos alertam para desconfiarmos do Geraldo Alckmin, que não iria cumprir as promessas feitas para janeiro, bem como para não acreditarmos no Arthur, porque ele trabalha na prefeitura.

Só poderei descrer na palavra empenhada a mim pelo Geraldo Alckmin, com aperto de mão diante de dezenas de testemunhas, fotos e imagens na TV, se a partir de janeiro não esboçar nenhum gesto de boa vontade, ao menos.

Quanto ao nosso Vizinho Arthur, Secretário de Governo, acho que não posso pedir para que se demita da prefeitura para passar a acreditar na palavra dele, porque depois não terei como mantê-lo, desempregado, nem alocá-lo com a família em minha casa. Vou continuar acreditando, até prova definitiva em contrário.


MEIO AMBIENTE

Aos que preferem priorizar o meio ambiente, não posso antecipar nada sobre as ambições do futuro Shopping, pois nem mesmo a prefeitura lhe conhece a planta. Fui convidado a conhecer o projeto em nome do bairro no próximo dia 17.11.10. prometo fazê-lo. Vou reivindicar, como ficou decidido, um muro divisório com nosso espaço, para evitar invasões por marginais e veículos de seus consumidores, que queiram estacionar diante de nossas casas.

MOBILIZAÇÃO

Quanto à mobilização na Praça Monsenhor Marcondes em prol de nossa segurança acho fabuloso, ainda mais se contarmos com a adesão de outros bairros, cujas sugestões e achegas serão sempre benvidas, desde que não invadam nossa soberania administrativa interna.
RENOVAÇÃO

Gostei das idéias novas, sobretudo as do vizinho Romeu, que nos faz crer numa bela bagagem. A SAL precisa de sangue novo. Desse grupo pode sair a nova diretoria.

CONCLUSÃO
Estamos no caminho certo. Só nos falta, por um momento, confiança e um pouco de calma. O exemplo de líder pode não ser perfeito. Mas a frase foi das melhores:

...........“Hay que endurecer-se, pero sin perder la ternura jamais”
Grato pela atenção!

José Carlos Cataldi – no exercício da presidência da SAL

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