O que seria do azul, se todos gostassem do amarelo? A experiência no ‘conviver’ coletivamente ensina que devemos ser tolerantes. Inclusive em nossas divergências. A última coisa que pode nos acontecer é a perda do respeito interno. Mesmo durante a defesa apaixonada do interesse comum: a segurança!Não acredito que, por maior que seja o clamor da reivindicação, alguém esteja torcendo pela insegurança. E já que o que discrepa é apenas a forma como a segurança será obtida, procuremos não trocar agressões. Só quem lucra com a perda da unidade é o inimigo ou a autoridade omissa.
Por isso, e, só por isso, esta presidência em exercício decidiu retirar do ‘blog’ o item “comentário”. Ele foi concebido para o debate elevado. Não para servir de elemento para revanches, vendetas e beligerância interna. Não para levar a divisão!
Em busca de uma solução para a inevitável renovação da diretoria, um grupo de senhoras chegou a se organizar. Acabou se dissolvendo, enquanto chapa, por causa da intolerância contida em certos comentários. Com isso voltamos ao impasse. A assembléia se avizinha, e, nela, a SAL pode ser desconstituída.
Não se vá dizer que existe censura! Os comentários serão aceitos, mediante o compromisso da responsabilidade civil e criminal pelos mesmos. Regra primordial para o crescimento da democracia.
Passarão a figurar na página principal quando: 1) endereçados pelo e-mail “amigos do Lessa”; 2) tenham a identificação precisa; e, 3) o endereço do remetente.
Mesmo assim apelo para que sejam evitadas palavras duras. Pensemos sempre que todos estamos querendo o bem comum. Uns optando pelo azul, outros pelo amarelo. Afinal, o mundo seria muito monótono diante da unanimidade, que Nelson Rodrigues sempre definia como burra. Exatamente porque não faz pensar. Faz apenas coro.
Não acredito que haja grupos interessados em gastar irresponsavelmente o dinheiro arrecadado. A atual diretoria pede desculpas aos que acham que o saldo de 26 mil reais deve ser gasto com paliativos. Adianta que não emitirá nenhum cheque, e, sob nenhuma hipótese, até que uma nova chapa, eleita e compromissada perante a Assembléia Geral, submeta seu projeto. Aliás, a bem da verdade, este foi o compromisso do Grupo de Senhoras interessado na transição.
Grato pela compreensão.
José Carlos Cataldi – no exercício da Presidência.
