A AUDIÊNCIA QUE FOI SEM NUNCA TER SIDO...
Descrevo com mais detalhes o que se deu na audiência pública convocada como tal, mas que na realidade não era, segundo o nosso Ilustre Vizinho, Engenheiro Arthur Ferreira dos Santos. Como publiquei em minha coluna, hoje, li por acaso no jornal de sábado, que a prefeitura realizaria audiência pública para decidir sobre o novo zoneamento urbano da Cidade, abrindo espaço para comércio, indústria e serviços em ruas residenciais no Centro e cercanias, na segunda-feira, às 10 horas da manhã. Um horário próprio para ninguém poder ir, a não ser que tenha a boa vida de alguns setores de staf da administração ou do legislativo municipal de Pindamonhangaba.
Como costumo receber toneladas de convites da administração municipal, na qualidade de Presidente de Partido (PDT); ou de Bairro (SAL); para inaugurações distantes ou até para acompanhar o prefeito em pesca no bosque, manifestei estranheza da falta do convite formal para o importante encontro que, afinal, mudaria toda a cara da cidade e suas vocações. Me explicaram que a audiência pública não era bem uma audiência pública...
Não entendi! Não existe meio termo para um ato administrativo. É ou não ao é. Não pode ser mais ou menos uma audiência pública... E mais: Maurício Marcondes, o Prefeito, Martin César e Jânio disseram também que para aprovar a lei não havia necessidade de ouvir ninguém. O que era aquilo, então? Um circo! E haja democracia!
Preocupa bastante a forma autoritária com que se abre espaço para comércio, indústria e serviços, centralizando o crescimento da cidade. Parece até que Pindamonhangaba é uma ilhota do Japão, onde não existe mais nenhum espaço, com tudo amontoado.
Do outro lado da Dutra dá para construir outra Pinda, minha gente! Mas ao invés de fomentar o outro lado, querem apinhar o lado de cá. Atentem! Com o êxodo natural do comércio para 3 novos shoppings teremos, em função disso, no futuro, um centro e bairros desertos. Como no Rio de Janeiro. É a ganância comprometendo a segurança. E haja qualidade de vida...
Ao contrário do que informaram a nosso ilustre vizinho Madi, o Lessa não está totalmente fora da sanha imobiliária. Na audiência o Sr. Paulo Amadei voltou a dizer que o cartório do registro de imóveis informou que a SAL tem capacidade de modificar as disposições do Dr. Lessa, e que o bairro pode muito bem permitir que se instalem prestadores de serviços. Repliquei que não concordava, posto que aberto o registro, “escancarada a porteira” nada impedirá transformações futuras, do “tipo mais valia”. A contabilidade caseira pode virar uma lan house, com drogas...
Ele argumentou que os condomínios Vilage, colonial e Real Vile também podem autorizar comércios, ao que repliquei que a situação deles difere da nossa. No condomínio a maioria vence. No Lessa nem todos são associados à SAL. Por fim, ironicamente, o Prefeito João Ribeiro perguntou quantas pessoas comparecem às nossas reuniões na SAL, talvez para debochar de nossa representatividade. Aliás, estilo do deboche que gosta de adotar.
À noite fui à sessão da Câmara onde mais uma vez lancei meu protesto por algo tão importante para a cidade ser decidido à socapa. Martin César, Abdala Salomão, Jânio e outros que não me lembro, aceneram com o regimento interno para que não me fosse dada voz. A requerimento do Vereador Toninho da Farmácia e com o apoio enfático do Vereador Dr. Isael, consegui falar como presidente do PDT. Mas só consegui o voto de apoio do Dr. Isael.
Infelizmente, a matéria foi aprovada. Agora vamos ter comércio em quase toda a cidade. O Lessa por enquanto escapou, a custa de suor e lágrima deste que vos escreve. Enfim, continuo avisando da necessidade de não dormirmos em berço esplêndido. Teremos uma concentração maior de comércio que a atual, e uma Pinda vazia do outro lado da Dutra, onde deveria ser fomentado o desenvolvimento. Hoje já temos congestionamentos diários na cidade. Na rotatória do Anglo, desde as 11 e meia da manhã. Mas combater sozinho os descalabros da administração é muito cansativo. Contudo, disse ao Sr. Paulo Amadei que se depender de minha assinatura para que se instale qualquer tipo de atividade comercial no Lessa, mesmo que seja por correspondência, não assinarei. E pedi que por respeito à família dele, pare de mandar pessoas baterem à minha porta para pedir a autorização para alvará de localização no Lessa.
Vejam a importância de comparecer às reuniões. Ainda passo pela vergonha dos deboches do Sr. Prefeito, perguntando quantas pessoas do Lessa comparecem às assembléias. O Sr. Maurício Marcondes chegou também a dizer que ninguém vai tomar o Lessa de mim. Não sou presidente profissional. Aliás, apenas estou presidente por falta de quem se apresente. Isso seria muito engraçado fosse eu algum moleque...
Descrevo com mais detalhes o que se deu na audiência pública convocada como tal, mas que na realidade não era, segundo o nosso Ilustre Vizinho, Engenheiro Arthur Ferreira dos Santos. Como publiquei em minha coluna, hoje, li por acaso no jornal de sábado, que a prefeitura realizaria audiência pública para decidir sobre o novo zoneamento urbano da Cidade, abrindo espaço para comércio, indústria e serviços em ruas residenciais no Centro e cercanias, na segunda-feira, às 10 horas da manhã. Um horário próprio para ninguém poder ir, a não ser que tenha a boa vida de alguns setores de staf da administração ou do legislativo municipal de Pindamonhangaba.
Como costumo receber toneladas de convites da administração municipal, na qualidade de Presidente de Partido (PDT); ou de Bairro (SAL); para inaugurações distantes ou até para acompanhar o prefeito em pesca no bosque, manifestei estranheza da falta do convite formal para o importante encontro que, afinal, mudaria toda a cara da cidade e suas vocações. Me explicaram que a audiência pública não era bem uma audiência pública...
Não entendi! Não existe meio termo para um ato administrativo. É ou não ao é. Não pode ser mais ou menos uma audiência pública... E mais: Maurício Marcondes, o Prefeito, Martin César e Jânio disseram também que para aprovar a lei não havia necessidade de ouvir ninguém. O que era aquilo, então? Um circo! E haja democracia!
Preocupa bastante a forma autoritária com que se abre espaço para comércio, indústria e serviços, centralizando o crescimento da cidade. Parece até que Pindamonhangaba é uma ilhota do Japão, onde não existe mais nenhum espaço, com tudo amontoado.
Do outro lado da Dutra dá para construir outra Pinda, minha gente! Mas ao invés de fomentar o outro lado, querem apinhar o lado de cá. Atentem! Com o êxodo natural do comércio para 3 novos shoppings teremos, em função disso, no futuro, um centro e bairros desertos. Como no Rio de Janeiro. É a ganância comprometendo a segurança. E haja qualidade de vida...
Ao contrário do que informaram a nosso ilustre vizinho Madi, o Lessa não está totalmente fora da sanha imobiliária. Na audiência o Sr. Paulo Amadei voltou a dizer que o cartório do registro de imóveis informou que a SAL tem capacidade de modificar as disposições do Dr. Lessa, e que o bairro pode muito bem permitir que se instalem prestadores de serviços. Repliquei que não concordava, posto que aberto o registro, “escancarada a porteira” nada impedirá transformações futuras, do “tipo mais valia”. A contabilidade caseira pode virar uma lan house, com drogas...
Ele argumentou que os condomínios Vilage, colonial e Real Vile também podem autorizar comércios, ao que repliquei que a situação deles difere da nossa. No condomínio a maioria vence. No Lessa nem todos são associados à SAL. Por fim, ironicamente, o Prefeito João Ribeiro perguntou quantas pessoas comparecem às nossas reuniões na SAL, talvez para debochar de nossa representatividade. Aliás, estilo do deboche que gosta de adotar.
À noite fui à sessão da Câmara onde mais uma vez lancei meu protesto por algo tão importante para a cidade ser decidido à socapa. Martin César, Abdala Salomão, Jânio e outros que não me lembro, aceneram com o regimento interno para que não me fosse dada voz. A requerimento do Vereador Toninho da Farmácia e com o apoio enfático do Vereador Dr. Isael, consegui falar como presidente do PDT. Mas só consegui o voto de apoio do Dr. Isael.
Infelizmente, a matéria foi aprovada. Agora vamos ter comércio em quase toda a cidade. O Lessa por enquanto escapou, a custa de suor e lágrima deste que vos escreve. Enfim, continuo avisando da necessidade de não dormirmos em berço esplêndido. Teremos uma concentração maior de comércio que a atual, e uma Pinda vazia do outro lado da Dutra, onde deveria ser fomentado o desenvolvimento. Hoje já temos congestionamentos diários na cidade. Na rotatória do Anglo, desde as 11 e meia da manhã. Mas combater sozinho os descalabros da administração é muito cansativo. Contudo, disse ao Sr. Paulo Amadei que se depender de minha assinatura para que se instale qualquer tipo de atividade comercial no Lessa, mesmo que seja por correspondência, não assinarei. E pedi que por respeito à família dele, pare de mandar pessoas baterem à minha porta para pedir a autorização para alvará de localização no Lessa.
Vejam a importância de comparecer às reuniões. Ainda passo pela vergonha dos deboches do Sr. Prefeito, perguntando quantas pessoas do Lessa comparecem às assembléias. O Sr. Maurício Marcondes chegou também a dizer que ninguém vai tomar o Lessa de mim. Não sou presidente profissional. Aliás, apenas estou presidente por falta de quem se apresente. Isso seria muito engraçado fosse eu algum moleque...
Parabéns ! Você foi muito dedicado e conseguiu manter nosso bairro.
ResponderExcluirMesmo que as reuniões não tenham uma grande presença, tenha certeza que a maioria te apoia.
Um grande abraço.
Walter e Mônica Bonaparte
José Carlos,
ResponderExcluirAgradeço-lhe muito pela sua luta, dedicação e competência nos representando nesta luta árdua. Assino embaixo em tudo que você escreve abaixo, pois não devemos aprovar comercio em nosso bairro que foi adquirido por cada proprietário como um “bairro estritamente residencial” (até hoje não sei o real motivo de termos uma academia e uma escola instalada no Lessa). Também concordo plenamente que nós, os moradores, não participamos das reuniões como deveríamos, e temos que urgentemente reverter isto, conforme observo em seu relato, caso contrário depois será tarde ficar “chorando o leite derramado”.
Onde posso encontrar o calendário de reuniões da SAL? Não o vejo no site.
Mais uma vez meus parabéns pelo ótimo trabalho que você vem desenvolvendo em prol do nosso bairro.
Um abraço,
Nilson Pereira de Sá
caro Cataldi,
ResponderExcluirquero sem rodeios e qualquer inserção me posicionar favoravelmente às suas palavras deste texto que vos respondo; conhecendo nossas instâncias e (h) estórias, certamente não sofremos de amnésia, para cair nas armadilhas que a sanha do mercado globalizóide aponta como única opção. Faz-se necessário uma reunião da diretoria da SAL, para tratar sobre assunto tão pungente e conjuntural; sendo para o momento!
Salve companheiro!
Prezado Presidente Cataldi:
ResponderExcluirParabenizo-o e agradeço-o pela árdua e desigual luta em prol do bem comum, contra aqueles que querem o mal comum, pelo menos no nosso Bairro.
Essa observação de eventual deboche que o sr. prefeito municipal nos fez, quero crer que nas vésperas das eleições assim não procedeu, pois não?
Quanto à informação do engº Paulo Amadei, pessoa a quem quero bem e que por coincidência o cumprimentei ontem à noite na Rodoviária, {{Na audiência o Sr. Paulo Amadei voltou a dizer que o cartório do registro de imóveis informou que a SAL tem capacidade de modificar as disposições do Dr. Lessa, e que o bairro pode muito bem permitir que se instalem prestadores de serviços.}} me é difícil acreditar, pois creio não ser o Cartório de Registro de Imóveis fórum legítimo para emitir pareceres de tal natureza. Segundo me consta, Cartório de Registro de Imóveis é o guardião dos pactos assumidos entre as partes interessadas e se seus responsáveis pesquisarem as 454 escrituras públicas dos imóveis do Jardim Residencial Dr. Lessa, as quais averbaram, constatarão que em todas, sem exceção, constam , como já tive oportunidade de me manifestar neste Blog, as condições de edificação, embasadas em Lei, em caráter IRRETRATÁVEl e IRREVOGÁVEL.
Para que dúvidas não pairem, sugiro que o nosso Presidente oficie o Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca para os devidos esclarecimentos.
Não creio que se posicionarão como o dito, principalmente após conhecerem as escrituras, por eles averbadas.
Atenciosamente,
Sérgio Garcia.
Caro Colega,
ResponderExcluirManifesto o meu apoio e agradecimento pelo seu empenho em representar nossa comunidade. Infelizmente por estar fora do país não pude ter uma ação mais efetiva. Por já ter participado da diretoria da SAL há muitos anos atrás sei muito bem da dificuldade em arrebanhar a comunidade de vizinhos, mesmo em situações críticas como a deste momento.
Graças ao seu empenho, pelo que entendi, o Lessa ficará fora desta "liberação" para o comércio e pela sua representação agradeço.
Um forte abraço,
Ricardo Ribeiro
É verdade gente ....
ResponderExcluirAcredito que é exatamente por esse comodismo e omissão de nós brasileiros , que a Política no nosso País chegou nos níveis atuais ...
Não basta somente reclamarmos das situações que não nos agradam se não temos atitudes para mudá-las ..... Podemos e devemos dar uma nova cara para a nossa SAL , apoiando quem hoje está sozinho na defesa de “nossos interesses” e ainda nos fortalecendo como Associação .
Sr. José Carlos , obrigada por defender com tanta veemência e coragem nossos interesses e nos comprometemos a participar de todas as próximas reuniões que estiverem dentro de nossas possibilidades .
Sugiro ainda colocar já como pauta para a próxima reunião , a elaboração de um abaixo-assinado que apresente o nosso repudio à essa possibilidade de “comercializar” nosso bairro residencial junto às autoridades competentes ..
Sds.
Cássia Santos
Muito bom, acredito que somente com a união de todos teremos força para a defesa de nossos interesses. Gostaria muito de receber as convocações para as reuniões. Passo o " e-mail" de minha esposa " residência " para que, se possível, possam enviar para meu conhecimento.
ResponderExcluirlenybianchim@hotmail.com
grato
JMB
Junto-me aos comentaristas supra aos agradecimentos do Presidente da Sociedade Amigos do Lessa pelo elevado esforço na manutenção da vocação residencial do Bairro, do qual muito nos orgulhamos.
ResponderExcluirConte comigo doutor Cataldi para o que for preciso.
Um abraço ao Senhor.
Atenciosamente,
Felix Calil Scali.
Gostei da parte que fala ai de que prestyação de serviço vai poder no lessa sendo que todo dia vou a moreira trabalhar sendo que tenho toda a parte da frente do meu terreno vazio para poder montar aqui a minha oficina mecanica, sera que ja posso faze o barracao!
ResponderExcluirzezinho mecanico de caminhao
Sr. Cataldi;
ResponderExcluirVim para o Lessa com cinco anos de idade. Hoje tenho uma filhinha de cinco anos de idade. Passei toda a minha infância e juventude aqui, com ampla liberdade de brincar, inclusive na rua, onde fui muito feliz. Agora, já tiraram nossa liberdade, pois fazer caminhadas ao entardecer já está perigoso e querem tirar também a tranquilidade de residir?
Obrigado por defender nosso Bairro e um abraço ao senhor.
Cristiane.
Prezado Zezinho mecânico de Caminhão.
ResponderExcluirSinto informá-lo que você vai continuar viajando diariamente à Moreira Cesar para exercer suas atividades profissionais. Oficina mecânica do Lessa? Sabe quando vamos permitir?
Nunca....
Xô, comércio, aqui não !
ResponderExcluirMoro no Lessa há dezessete (17) anos e idolatro meu "paraíso" como ele é.
Engajo-me à maioria dos vizinhos que não quer estabelecimentos comerciais no bairro, por motivos óbvios.
Estou com o presidente Cataldi e não abro.
José Martins A. de Abreu (José Afonso)
Rua Papa João Paulo I, 479
Mas afinal Sr Cataldi, quantas pessoas tem comparecido às suas reuniões??? Fiquei deveras curioso! Tambem aproveito a oportunidade para dizer-lhe que é de extrema importância o trabalho em defesa dos direitos e desejos da maioria e que este, em nenhuma hipotese, deve dar espaço para especulações políticas. Então, sugiro que não misture as coisas. Seja mais proativo nas tarefas a que se dipõe e sejamos todos felizes juntos! Obrigado.
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