Ela é mais sábia do que nós!
A Natureza
é, em si só, uma manifestação, sob efeitos de Princípios e Leis, para cumprir
sua designação, seus propósitos, que - a priori - não são compreendidos pelo
homem. Embora possa dela tudo extrair, para sua própria sobrevivência - muitas
vezes - sem medidas, sem respeito ou proporções.
Obviamente, exatamente pelos efeitos das Leis que a regem,
no geral, em um momento ou outro, ela cobra a sua parte, resgata o que lhe cabe
e restabelece seu estado de harmonia com os Princípios que lhe originam,
queiramos ou não.
Razão pela
qual se afirmar, no geral, que ela - que é Matéria, como o Tempo – é
implacável! E, portanto, a ela – de certa forma – estamos todos submetidos, aceitemos
ou não. Pois, dela herdamos, ou emprestamos – ainda que temporariamente – as
substâncias e as formas que constituem, também, nosso efêmero involucro carnal.
O homem, por sua vez, quando sábio, paciente e,
sobretudo, sensível, aprende - ainda que pela dor e ao longo da existência -
dela extrair o melhor, não só para a sua felicidade, mas, também, para a sua
própria sobrevivência e, principalmente, para o bem geral!
Ao voltar os
olhos para a Natureza e contemplar seus efeitos sobre nós, ou seja, no sentido
bioecológico, diante de tantas devastações e desequilíbrio por nós mesmo
provocados, parece-nos inevitável e, também, necessário perguntar: “ Onde está
a nossa inteligência?... E, onde colocamos nosso coração?”
O Céu anuncia o Solstício de Inverno e, com ele, a reflexão!
- SJC – José Paulo Ferrari -